quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Chefe "vagabundo"!

Assistindo o horário eleitoral me deparei com uma frase que me reportou a outros momentos de discussão entre amigos.

A frase é mais ou menos assim:

Quem bate cartão não vota em patrão.

e continua com outro slogan:

Contra burguês vote XX.

As classes realmente devem se unir e fazer o melhor para elas, apoio isso, não vou discutir que classes querem defender ou não, apenas observo algo a muito tempo.

Sempre que vou produzir algum vídeo, e nele consta frases que falam do trabalhador, daquele que faz o mundo funcionar, a solicitação de imagem vai para o contesto de um trabalhador braçal.

Afinal já pensou mostrar um blogueiro trabalhando? Ou um gerente de empresa que não carrega o estoque nas costas?

Ou seja, eu que sou publicitário, não sou trabalhador, piora ainda mais por ter uma função de chefia, sou aquele que só manda, não faço nada o dia inteiro, quem trabalha são os outros.

Colegas leitores, chefes não são vagabundos, e quem vive de "mexer" em computador é trabalhador também.

O chefe realmente trabalha coordenando uma equipe, acompanhando o andamento dos trabalhos, pressionando para tudo ocorrer dentro do prazo e sabe para que?

O chefe faz isso tudo o dia inteiro para no final do mês a empresa ter cumprido seu dever e entregar o pagamento dele e de todos que trabalharam (sim, todos trabalharam), junto com ele neste tempo.

Sabe aquele dia que ele não está muito bem, as vezes irritado, pode ter certeza, algo não está indo tão bem quanto deveria e vai refletir negativamente para todos, a função do chefe é evitar que isso chegue a todos.

Sabe o final de semana?
Aquele momento para se descontrair com a família?
Pois é, o chefe está trabalhando (a cabeça dele é o ambiente de trabalho dele, não o escritório), pensando em como pode fazer todos ganharem mais na segunda-feira.

Então quando me deparo com frases como as do início deste post, fico pensando onde os chefes erram para parecerem tão vagabundos, e no final odiados como uma classe que só quer ganhar dinheiro.

Poxa, que triste, uma pessoa que só pensa em dinheiro no trabalho, é por que esta é a função dele, ou vamos aceitar chegar no fim do mês e ouvir do chefe a frase:

Que Deus lhe pague!

????

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Campanha 2010

Agora sim, começou a campanha política.

Horário eleitoral na mídia, todos com suas proporcionalidades de tempo para falar o que pretendem fazer.

Assisti aos programas da TV dos candidatos a presidente e deputada federal e me atrevo a falar o que penso deles.

Os programas para deputado federal continuam valendo muito pouco para fazer uma campanha crescer, curtos e todos dentro de um mesmo padrão parece um teste de atores em que se grava o mesmo comercial dezenas de vezes para escolher quem fala melhor aquele texto eu reprovei todos rs... (tenho candidato definido, mas por conhece-lo fora do programa, pois se depender do programa eleitoral, nenhum teria meu voto).

Para não ser tão injusto, tiveram alguns que mudaram o roteiro e surpreenderam, por exemplo, um colocou um monte de fotos, aquelas que não são preto e branco, mas sim bege e branco, de forma que ficasse difícil de reconhecer quem estava nas fotos, se bem que para quem não conhece o álbum de família do candidato dá na mesma fotos nítidas ou não, mais uma vez, não conseguiu o voto de ninguém.

bem, vamos sair do fim e ir para o começo.

Programas de presidente, vou citar apenas os 3 de maior relevância nas pesquisas, (será que tem de ser com o mesmo número de linhas para cada? TSE me ajuda heheeh).

O tucano marceneiro (Serra - PSDB) veio com um monte de imagem de arquivo, depoimentos, me senti nas campanhas de 89 (tirando a do barra de cor - Collorir o Brasil), o cenário lembrava o do homem de novo com a força do povo, faltou emoção, esperava mais, afinal tem de poder mais.

A estrela do mar (Dilma - PT), ficou bem envolvida com o lula molusco, aproveitou bem a estrela que brilha do presidente para dizer que participou dos 8 anos de mandato, assumiu, seja bom, ou ruim, assumiu que é deste grupo, uma edição dinâmica com caracteres bem colocados reforçando os textos, um gráfico bem feito, deixou os seus 10 minutos agradáveis.

A árvore do cerrado (Marina - PV), ficou bastante focada em mostrar aquilo que já vimos centenas de vezes, gelo derretendo, fumaça, usando a voz dela, que não é boa para o tom que queriam dar, mas no final, quando aparece dizendo o nome e número, ficou uma imagem na minha cabeça, de que tudo que será proposto daqui pra frente, vai ter cuidado para evitar os problemas ambientas, é alguém responsável com este sentimento, no primeiro momento ficou mais ou menos, porém deixa uma esperança de que vai ficar muito bom.

Temos candidatos na terra, no céu e no mar, façam suas apostas e respeitem suas escolhas, não as pesquisas.

Forte abraço e até o próximo post (sobre política ou não... )